terça-feira, 12 de maio de 2009

Uma aventura na praia

A turma do 1º e 4º ano de Relíquias trabalhou a expressão escrita de várias maneiras.
Mas de todas, a que os alunos gostaram mais de fazer foi planificar uma história em grande grupo. Começaram por decidir quais os componentes da história : personagens; local ou locais da acção ; acção ( problema), entre outros...
E começaram a pensar e as ideias foram muitas...
A história inventada foi a seguinte:

Uma aventura na praia

Numa linda manhã de Verão, os dois irmãos, Rita e Ruben que estavam acampados próximo de uma praia, acordaram com vontade de dar um mergulho.
Quando os meninos chegaram à praia, olharam em redor e repararam que estava preso um peixe cintilante numa rocha escarpada, recheada de mexilhões.
Rapidamente eles se aproximaram e tentaram encontrar uma solução para o salvar.
Rita era uma criança sonhadora, criativa, ousada, mas também muito curiosa e, então, sem hesitar começou a escalar a rocha.
Ela já enxergava o peixe-dourado quando surgiu uma enorme águia muito cruel e mordaz que com um vigoroso bater de asas lançou a Rita para o ar e ela caiu desamparadamente num buraco escuro e frio. Esse buraco ia ter a uma gruta onde habitava um urso e alguns morcegos.
Aflito, Ruben espreita receosamente no buraco, chama pela irmã, mas nada ouve. Então, decide entrar no buraco, embora aterrorizado.
Encontra a irmã caída no chão encostada a uma rocha a soluçar com um entorse no pé esquerdo e algumas escoriações.
- Dói-te muito? – perguntou o irmão desesperadamente.
- Sim, dói-me tanto! – respondeu ela a choramingar.
- Não chores mais que eu vou procurar ajuda. – disse o Ruben a tentar animá-la.
Enquanto eles conversavam, aproximou-se sorrateiramente um urso.
- Ai!!! Um urso atrás de ti! – gritou a Rita assustada.
- Calma! Calma! – tranquilizou o Ruben.
O urso sereno e pacífico, com uma voz doce como o mel, dirigiu-se aos meninos prometendo-lhes ajuda.
- Vou bater uma palma e vão ver o que acontece.
De repente apareceu uma gaivota de plumagem das cores do arco-íris que trazia no seu bico amarelado um saco mágico. Quem se atreveu a abri-lo foi o urso.
- Oh! Para que queremos nós estas pedras?! - exclamaram os dois irmãos em coro.
O urso fechou o saco e entregou - o à Rita.
- Abre! – ordenou o urso com ar de quem tem uma surpresa preparada.
- Uau!! Fantástico! Maravilhoso! As pedras transformaram-se num delicioso almoço. - disse a menina alegremente
- Agora só nos falta aquecer-nos. - replicou o Rúben.
Num instante a gaivota abriu as asas e os dois meninos aconchegaram -se.
Depois de barriga bem cheia e bem quentinhos, guiados pelo urso e pela gaivota, dirigiram-se para a saída da gruta.
Quando estavam quase a chegar ao fim da gruta, os irmãos foram atacados por morcegos. O urso assustou-os e eles fugiram.
Passados alguns instantes reapareceram e a gaivota pediu aos meninos que subissem para o seu dorso. O urso ficou a distrair os morcegos, enquanto a gaivota levava os meninos para a saída.
Os pais estavam preocupados pela demora das crianças, procuraram-nos na praia, nas redondezas, mas não os encontraram. Resolveram colocar cartazes nos postes da rua e nos cafés da praia.
A gaivota voou, voou… até chegar à ilha Verde e foi aí que viram o veado castanho. Esse veado foi imediatamente chamar a tartaruga gigante que os trouxe para a praia onde reencontraram o peixinho - dourado.
Os meninos agradeceram ajuda e prometeram-lhe que sempre que pudessem os iam visitar.
A Rita e o Ruben voltaram para casa e contaram as suas aventuras aos familiares.
Gostaram tanto da história que resolveram dramatizá-la e apresentá-la aos pais.
Fizeram os cenários, ensaiaram e divertiram-se bastante.






1 comentário:

  1. Olá, tudo bem?

    Adorei o site! Gostaria de entrar em contato para lhe fazer uma proposta interessante para o site.
    Por favor, aguardo seu retorno.

    veronica.fassoni@gmail.com
    Grata, Verônica

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